quarta-feira, 5 de outubro de 2011

1 ano!!!

Finalmente chegou o esperado dia!!!!
Comemoramos com a família toda na casa da Vovó e do Vovô em Sorocaba, com uma deliciosa feijoada do seu Gilberto. O tema foi da Galinha Pintadinha, e tudo foi planejado com muito amor. Na hora do parabéns, surpresa... Papai e Mamãe não conseguiram cantar, pois ficaram chorando de emoção de ver a filhinha completar um aninho de idade.
Julie aproveitou o colo de muita gente, desceu e subiu escadas, brincou no trenzinho que adora, e depois do parabéns foi tirar sua sonequinha...





No dia 4 de agosto, estávamos em Ubatuba, e foi um dia super gostoso!
Pegamos praia pela manhã, e Julie ficou treinando andar na areia. Aliás, nessa mesma semana em que completou 1 ano foi a semana em que começou a andar sozinha! Tirou sua sonequinha da manhã, e depois do almoço fomos ao Aquário e ao Projeto Tamar, onde Julie tomou sorvete pela primeira vez. Amooooou!!

Treinando e treinando andar - só queria andar em direção à água...   

Julie vai sair do ovo

Saiu!!!!

Cantando parabéns com pudim : )

domingo, 26 de junho de 2011

Cabelo tá enrolando!!!

Essa semana tive que comprar xampu e condicionador de cabelos cacheados! O cabelo da Julie está cada dia de um jeito - antes dela fazer um aninho, vou cortá-lo, senão vai parecer o valderrama!

Está uma figurinha, ficando vários momentos em pé sozinha, sempre curiosíssima, querendo mexer em absolutamente TUDO.

Adora seu DVD do Toquinho, seus 3 (!) celulares de brinquedo, apesar de ser sempre mais divertido o celular da Mamãe. E já fez sua primeira ligação sozinha! Outro dia, de manhãzinha, ela pegou o telefone sem fio e começou a apertar os botões com seus dedinhos. De repente, ouço no viva-voz "Alô? alô?" Era a Vovó Ni! Julie ligou para a Vovó, e ainda por cima, na hora em que a Vovó estava pensando em ligar para gente!

Adora seu carneirinho e seu porquinho que dormem junto com ela. Julie fica fazendo carinho nas orelhinhas deles até adormecer... soninho gostoso que vai das 19:30 até as 7 da manhã.

Adora brincar de cavalinho no pescoço de todo mundo.
Adora experimentar coisas novas - quando vê alguém comendo alguma coisa, começa a mastigar o nada olhando para a comida!

E Mamãe e Papai adoram, amam ficar com sua pequena... que já já fará um ano de idade!!!! Caracas como passa rápido!

domingo, 29 de maio de 2011

Amiguinhos!

Vamos guardar essas fotos. O que será que serão no futuro? Segundo João, Julie será atriz de teatro...
Daqui a alguns anos, vamos olhas para elas e sentir saudades!
Estou adorando nossos encontros de sexta feira - vamos manter!!!

sábado, 28 de maio de 2011

Momentos de mãe

Hoje decidi escrever sobre os momentos aconchegantes, aqueles que fazem encher meus olhos de lágrimas quando lembro deles. Pois foi isso que aconteceu hoje ao dar a mamadeira para Julie antes de nanar. Aconteceu como acontece todos os dias - coloco o pijaminha, já com meia-luz, ao som de uma música da natureza, e Julie já com pepeta na boca. Depois de pentear o cabelo, pego-a no colo para dar a mamadeira. Antes peço a chupeta, e ela tira da boca e dá na minha mão. Ainda ao som da natureza, com uma mão seguro a mamadeira, e com a outra seguro uma mãozinha dela, e ela segura firmemente de volta. Hoje, não sei por que, encostei meu rosto no dela, e parece que ela segurou ainda mais forte meu dedo... e foi nesse momento que lembrei de todos os momentos gostosos: é tão bom entrar de manhã cedo no quarto dela e ser recebida com o mais puro sorriso de felicidade de ver a mãe (e a mamadeira!), ganhar outro sorriso quando estou no outro quarto e ela me vê quando dobra a "esquina" do corredor; vê-la sorrir e rir quando chego do trabalho; poder confortá-la quando ela fica com medo de algum barulho alto, ou então em situações em que inevitavelmente se machuca e daí chora e pede colo... estica os bracinhos para que eu a pegue, e pára de chorar na hora, tamanho é seu conforto. Julie, mamãe te ama tanto...!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Primeira palavra!

Julie está com 9 meses, e já falou a sua primeira palavra!

"Mamãe"? Não.
"Papai"? Não.

Foi "Au-Au" !!!! Temos cachorro em casa? Não.
Mas desde pequenininha, sempre adorou cachorros, principalmente a Luna e a Mina, as cachorras da casa da Vovó e do Vovô. Se vê um cachorro na rua, estica o pescoço para ver e apontar, até perder o cachorro de vista. Como pode, não conhecer nada e já saber que adora cachorros! Mais uma característica em que puxou o pai...

Outro dia estávamos na padaria, e chegou uma família com um cachorrão. Na hora, já apontou para ele, e o cachorro ficou bem pertinho dela, e Julie quis passar a mão no focinho, sem medo nenhum! Quem teve medo foi Mamãe...

Mais nova da Julie - adora falar no telefone! Diz "A!" = "Alô!"

sexta-feira, 29 de abril de 2011

8 meses e meio


Assistindo Pintinho Amarelinho


E passa rápido mesmo...

Essa evolução dos bebês é rápida demais mesmo... num dia ela não senta. No outro, já engatinha. e um minuto depois, já fica em pé no berço!
Julie continua com a mesma curiosidade de sempre, é tranquila mas beeem danada!

Deixo registradas alguns acontecimentos que me marcaram:
- Todos os dias pela manhã, depois de preparar seu leitinho, vou ao quarto dela para dar bom dia, e peço a chupeta. Ela tira da boca e dá para mim. Hoje ela deve ter acordado mais cedo e ter ficado mais tempo esperando (quando acordei ela já estava de pé no berço) - mal entrei no quarto e Julie já me entregou a chupeta sem nem eu pedir.
- Essa semana, o tempo esfriou bastante. Ontem foi dia de aconchego, assistimos a Galinha Pintadinha debaixo do cobertor, as duas... gostoso demais...
- Julie mergulhou sozinha na piscina! Já conhece a música do "zipi zipi zipi zá, todo mundo vai pular, um dois três e jáááá!" e ela fecha os olhinhos e dá impulso para frente! Semana que vem é vez do Papai levá-la na natação, vai se divertir pra caramba.
- É sensííível para muitos barulhos - desde nenezinha, nunca gostou do barulho de assoar o nariz (convenhamos é feio demais mesmo), e até hoje chora se alguém assoa o nariz do lado dela, ou se tosse muito forte (!). Mas pelo outro lado, dança com o barulho da máquina de lavar roupa...
- Adooooora ficar de cavalinho no pescoço do Papai!!!!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Coisinhas que a Julie aprendeu a fazer

Com quase 8 meses, Julie já tem suas próprias "manias":

- quando vê qualquer coisa, quer primeiro ver com o dedinho, depois pega e leva na boca, como qualquer bebe... é muito observadora, consegue achar a etiqueta de qualquer brinquedo e fica analisando a etiqueta durante vários minutos. Será que isso tem a ver com a personalidade que terá daqui a alguns anos? será que ela será detalhista??
- já conhece a tigelinha da sobremesa - quando vê, balança os pezinhos sem parar com um grande bocão para comer, principalmente a manga docinha!
- toma mamadeira passando a mão no cabelo (essa mania ela herdou do pai!)


Semana passada, começou a dar tchauzinho! Mamãe quase chorou na primeira vez em que ela fez isso... é legal demais ver essa evolução!

E há duas semanas, Julie começou a ouvir suas primeiras "bronquinhas" - "NÃO PODE pegar a pomada, NÃO PODE tirar o babador enquanto come" - e ela obedece! às vezes, até nos testa. Coloca um dedinho na pomada, e depois olha para Mamãe, para ver se eu falo "Não pode"...

sexta-feira, 4 de março de 2011

7 meses!

Hoje minha pequena completa 7 meses!  Quando ela tinha 2-3 meses, parecia que seria uma eternidade até chegar a esse momento...
Agora Julie senta sozinha (caindo para os lados só um pouquinho...) e senta no cadeirão para almoçar e jantar. Quando vê a tigelinha da sobremesa, fica feliz da vida! Ainda mama às 23hs dormindo, coisa que estamos sem coragem de parar de fazer, vai que acorda à noite com fome! Mas acho que já tá na hora...


Assistindo Cocoricó com Dona Elza

Papinha para tudo quanto é lado depois de jantar

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dentinhos






Estão nascendo os primeiros dentinhos da Julie!!! Desde os 2 meses de idade, quando ela começou a babar e colocar tudo na boca, todos acham que está prestes a nascer dentinhos. Pois agora a hora realmente chegou! Quando ela morde meu dedo, sinto um durinho na gengiva de baixo. Estou esperando os "sintomas" de nascimento de dentes, mas por enquanto não deu febre, nem diarréia, nem chororô. Tomara que todos os dentinhos sejam assim!

Abaixo um vídeo feito ontem, que anima qualquer um se estiver triste! Depois do final do vídeo, ela até engasgou de tanto rir...








quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

6 meses de Julie!!!

 Amanhã Julie faz 6 meses!

Julie agora almoça e janta papinha, toma suco e come frutas, faz cocôs fenomenais (como diz nosso pediatra, agora sim vai ser prova de amor trocar a fralda!), dorme sozinha no berço. E o mais importante - nos faz extremamente e indescritivelmente felizes...







6 meses de cuidados...
6 meses de preocupações...
6 meses de amor. E quanto amor...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Rola pra cá, rola pra lá





Julie aprendeu a rolar... e como gosta mais do lado direito, tenta rolar no berço sempre para esse lado, até bater na grade e parar toda torta. Talvez por isso (ou não), está dormindo a noite toda sem acordar finalmente!!!! Palpite - quando ela acorda à noite, rola para um lado e volta a dormir. Adorei...

Primeiro Natal e Reveillon - acabou dormindo antes do Papai Noel chegar, mas tiramos a foto tradicional na árvore de Natal. E no Reveillon, como vcs viram, recebeu a homenagem emocionante do Papai na São Silvestre...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

São Silvestre - homenagem do Papai


Precisava registrar em texto para minhas mulheres as emoções vividas na octagésima sexta corrida de São Silvestre. Então vamos lá!


Tudo começou há mais de um ano quando fiquei sabendo que seria pai pela primeira vez. Falei que iria correr com uma camisa com os dizeres: "Sou o papai mais feliz do mundo!". Mas em 2009 tive uma série de lesões, entorse, distensões musculares. Deixei para depois. Então em 2010 resolvi voltar a treinar para homenagear a minha recém formada família, minhas mulheres. Minhas paixões. Foi difícil, as lesões anteriores deixaram cicatrizes, não conseguia treinar para valer. Minha panturrilha esquerda incomodava constantemente. Faltaram fisioterapia e fortalecimento da região, fui prestar atenção em novembro. Já era tarde. Mas meu desempenho cardiovascular era bom e continuei treinando, procurei aumentar os exercícios de musculação para as pernas. Sempre com o pensamento que iria homenageá-las. Precisava fazê-lo, foi um ano de mudança radical para a vida da minha mulher. Nós precisávamos deste último feito, para selarmos a passagem para uma nova fase, mais conturbada, que requer compreensão, paciência, meditação e dedicação mútua. Seria o símbolo de nossa nova vida de esforços e felicidade.

No dia da prova estava cético. Minha perna ainda doía. Cheguei a pensar em desistir. Procurei não transparecer minha desilusão. Mas vesti meu par de tênis, orei, dei um último beijo em minha esposa e na pequenina, e fui para a avenida Paulista.

Chequei às 16:20h, o clima estava fantástico. Era impossível não se contagiar. Era um João ao meio de 21000 pessoas, Josés, Raimundos, Vanderleis, Camilas, Josefinas, Cristinas, Joanas, Kátias. Uns vestidos de palhaços, outros de mulher maravilha, Dilmas Rousseffs, Pelés, cangaceiros, Robertos Carlos, São Paulinos, Corinthianos, Palmeirenses, Flamenguistas, Cruzeirenses, Santistas, homem de ferro, garçom equilibrando bandeja com copos, corredores com estátuas de Santos nas mãos, alguns descalços, e os idosos... esses emocionam e arrepiam qualquer um. Havia um grupo deles chamado de vovôs Cops, com shorts vermelho e camiseta amarela, com a idade estampada nas costas. Setenta e sete, oitenta e oitenta e três. Que exemplos de vida!!

Quando soou a largada estava pilhado, mas preocupado com a panturrilha esquerda. A vontade era de sair em disparada, como fazia antigamente. Mas tive que me conter. Levei cerca de 15 minutos para cruzar a largada, era muita gente. A multidão de espectadores estava eufórica e nos embalava, meu coração batia a mais de 180 vezes por minuto.

Ao cruzar o primeiro quilômetro, escutei da multidão, muitos com cerveja na mão, o “incentivo”: "vai, só faltam 14 !!". Também mencionaram meu nome, olhei e vi que era um colega médico da Santa Casa. Por um momento não fui um anônimo.

Continuei a descer a Consolação, e já na Avenida Ipiranga, por volta do terceiro quilômetro comecei a escutar o grupo de militares da Aeronáutica. Foi espetacular. Cantavam juntos e em voz alta, sincronizados, e batiam palmas. Todos ao redor passavam a acompanhá-los no ritmo dos gritos e das palmas. Minha empolgação foi tamanha que tentei acompanhá-los no ritmo rápido que corriam, e então senti a perna. Diminuí a velocidade e gelei. Pensei em parar. Peguei o celular, abri e procurei na agenda o telefone de minha mulher. As primeiras lágrimas desprenderam de meus olhos. Mas aquela ainda distante imagem, delas me esperando na avenida Paulista, segurou-me. Guardei o celular e continuei com passadas mais curtas. Precisava afastar de mim aqueles pensamentos de desistir. Olhei para o lado e vi um rapaz que parecia se poupar. Corria na mesma velocidade. Puxei conversa e contou que não havia treinado regularmente, trabalhava 14 horas diárias. Mas corria todo ano, não conseguia imaginar um ano sem a São Silvestre. Fomos correndo e conversando, contou que gostaria de voltar a treinar para correr na Disney e ganhar a medalha do “pateta”. Para conseguir tal desafio são necessários dois dias de prova, no primeiro meia maratona e no dia seguinte os 42.195 metros. É para poucos!. O ritmo mais lento de corrida fez com que a dor desaparecesse e continuamos na mesma passada. Nossa tática era de fazer as contas de maneira diferente. O que faltava era metade da prova, dois quintos, nunca eram quilômetros. No sétimo quilômetro Eduardo passou a andar, despedi-me e continuei a saga.

Após o elevado Costa e Silva, já na avenida Norma Gianotti, a lesão voltou a incomodar. No posto de hidratação, aproveitei para alongar e novamente veio à cabeça a imagem das duas na Paulista. Aquela visão começava a ganhar vida. Agora já havia ultrapassado metade da prova!. Precisava agüentar!. Voltei com mais garra e passei a utilizar mais força nas coxas. Veio então a subida da Avenida Rudge, e não fraquejei, mantive a velocidade, concentrado. No meio dela encontrei o homem de ferro com os pulmões de fora. Gritei " você é ou não é o homem de ferro, vamos!!!". Então ele retomou a confiança e voltou a correr, cambaleante. No final da avenida vi os paramédicos do resgate socorrerem uma senhora que passava mal. Nessas provas de longa distância não são poucos que não conseguem terminar.

Na avenida Rio Branco, o encontro com o centro da cidade foi hilário. Cruzei com o tiozinho vestido de Dilma, segurava um pepino na mão direita e um abacaxi na esquerda. Tinha uma peruca vermelha de cabelos curtos, com penteado parecido com o da futura Presidente, vestia um tailleur vermelho, e usava uma dentadura tipo do Ronaldo “fenômeno”. Estava muito engraçado. O problema é que não conseguia correr, todos queriam tirar fotos. Corria duzentos metros e era parado. Mas não se incomodava, interagia com a população, mandava beijos e acenava o tempo todo.

Faltava apenas um terço da prova. Minha perna parecia suportar o ritmo. A cena do nosso encontro ganhava ainda mais veracidade, ganhei muita confiança. Em novo posto de hidratação, tomei meu último energético a base de açúcar e cafeína. A minha frente vi um idoso correndo ao lado de um mendigo. O pobre rapaz parecia drogado, olhos esbugalhados, repetia incessantemente “ o vovô corre muito, o vovô é foda!!”. Cheguei ao lado dos dois e entrei na conversa. Na verdade era um monólogo, pois o velhinho parecia indiferente ao ébrio entusiasmado, com pés descalços e com as solas protegidas por um amortecedor de sujeira que nasceu após vários dias sem banho. Falei que gostaria de ser igual ao velhinho quando crescesse e o ébrio colega, já esbaforido, respondeu “pô, não chego lá não, não dá mais!!”. Então o velhinho nos olhou, riu timidamente, e disse ter setenta e sete anos. O bêbado pobre coitado parou, sem fôlego e sem rumo.

Ao chegar no teatro municipal avistei a placa de onze quilômetros, minha fantasia estava criando asas. O prédio estava em reforma, mas era possível admirar seus pilares e sua imponência. Pensei em parar para fotografar, mas não podia. Tinha que seguir. Passei ao lado de outro provável septuagenário e vi retirar de um de seus bolsos um saco de amendoins. Pensei, deve ser o energético à moda antiga. Logo em seguida havia uma pequena subida, de uns 50 metros, outra como várias que havia passado. Mas nela senti outra lesão, agora na coxa direita. Parecia ser um início de contratura muscular. No mesmo momento avistei a placa de doze quilômetros. Mas e então, aquele sonho ruiria? Seria o fim da prova e da homenagem. Naquele momento já podia senti-las mais perto. Então peguei a musculatura na região medial da coxa e segurei com força. A dor passou, parecia suportável. Passei o largo São Francisco e rumei à Brigadeiro.

Na avenida mais temida da prova avistei a placa de décimo terceiro quilômetro. Agora fazia a conta mais fácil, faltavam dois para terminar. Peguei o celular e liguei, desta vez era para avisar que eu estava chegando. Falei com a voz trêmula, sentia a da minha mulher se embaralhar do outro lado. Chorei pela segunda vez. Minha mão segurava o músculo com mais força. Cruzei com muita gente andando, mas eu queria terminar correndo, como prometi. Na metade da Brigadeiro encontrei o sósia do Pelé. Parei por alguns segundos. Falei que era santista e recebi um abraço e um parto de mão. Falou “Vamos lá santista, só cumprimento santista!!!”. Ganhei esta força extra e continuei, com o mesmo ritmo. Ao acessar o trecho final, após a rua Ribeirão Preto abri uma faixa que guardei para a surpresa final e corri mais rápido para homenageá-las:




E as encontrei no começo da avenida Paulista. Abracei-as e choramos juntos, minha filha apertava o número 12508 da camisa. Beijei-as várias vezes. Orei a Deus e agradeci aquele momento que estávamos vivendo. Será uma de muitas homenagens que farei para as duas mulheres de minha vida: Alice e Julie.


Seguem fotos de outros personagens...